Sem dúvidas, todos já depararam com essa dúvida.
Será que mesmo com a saúde debilitada e o corpo cansado, tenho que seguir a planilha à risca e não posso de jeito nenhum perder um treino?
Vamos às evidências:
A ciência nos explica que há uma interação entre o microrganismo invasor e o nosso corpo como hospedeiro. Essa relação provoca um estresse metabólico e gera uma demanda sistêmica na tentativa do corpo combater esse ataque indesejado.
Muitos desses sistemas do nosso organismo são os mesmo ativados pela prática esportiva (cérebro, fígado, músculos e rins, por exemplo) que em caso de uma infecção já estarão sobrecarregados.
A fase aguda da infecção provoca, por exemplo, diminuição do controle neuromuscular e queda da disponibilidade de energia para contração muscular.
As infecções agudas mais comuns na população geral são causadas por vírus que invadem as vias respiratórias, trato gastrointestinal, dermatológicas e do trato urogenital.
Estudos mostram que indivíduos com alguma infecção agudas perdem força muscular isométrica entre 5 a 15%; entre 13 e 18% da capacidade aeróbia muscular e mais de 25% do desempenho aeróbio geral.
Além de ter rendimento prejudicado, treinar doente aumenta riscos de complicações como miocardite viral, rabdomiólise, ruptura do baço e até mesmo morte súbita.
Por isso, jamais treine doente e a decisão de quando retornar a prática deve ser analisada por um médico com conhecimento e prática no assunto.
O retorno deve ser gradual e depende dos sintomas gerais e específicos como febre, dores no corpo, estado de hidratação, entre outros.
Fique atento, muitas vezes na tentativa de treinar a todo custo com esperanças de sempre estar em evolução da condição física, você pode colocar sua saúde em risco e transformar o exercício físico de algo benéfico e prazeroso em uma ameaça à sua vida.
Se cuide e bons treinos!